Ao decidir iniciar uma carreira como piloto, a escolha entre os modelos de “hora cheia” e “hora seca” para o treinamento é uma consideração fundamental. Essa decisão pode impactar tanto o aluno quanto a escola de aviação envolvida. Neste artigo, mergulharemos fundo nas vantagens e desvantagens de cada sistema, especialmente quando se trata dos desafios associados ao combustível. Vamos explorar as nuances dessas opções para ajudar os aspirantes a pilotos a tomar uma decisão informada.
Prós- Hora Cheia (Wet Hour/Wet Lease):
- Simplicidade: O aluno paga um preço fixo, que inclui o aluguel da aeronave e os custos associados, como combustível e manutenção. Isso pode simplificar o processo de orçamentação para o aluno.
- Conveniência: Não há necessidade de o aluno se preocupar com a compra e armazenamento de combustível, tornando o processo mais direto.
Contras– Hora Cheia (Wet Hour/Wet Lease):
- Flutuação de Preços: Mesmo que o combustível seja incluído no preço, não há garantia de que o preço do combustível permanecerá constante. Se os preços do combustível aumentarem após o aluno ter pago pelo curso, a escola pode enfrentar desafios financeiros, por essa razão, há sempre previsão contratual nas escolas que trabalham com essa modalidade para que, no caso de aumento do combustível, o Aluno pague a diferença do valor entre o momento do contrato e a execução efetiva das horas de voo. O que não acontece quando é invertido a situação e o combustível tenha uma queda!
- Riscos do Combustível: A escola pode não comprar combustível suficiente devido à falta de estrutura de armazenagem, evaporação ou preços mais altos. Isso pode resultar em interrupções no treinamento ou custos adicionais para o aluno.
- Compromisso Financeiro: O aluno paga antecipadamente por um serviço que será fornecido no futuro, o que pode ser arriscado se a escola enfrentar problemas operacionais ou financeiros.
Prós- Hora Seca (Dry Hour/Dry Lease):
- Flexibilidade de Custos: O aluno ou a escola tem a liberdade de comprar combustível quando os preços são favoráveis, potencialmente aproveitando as flutuações do mercado.
- Transparência: O aluno paga apenas pelo aluguel da aeronave e manutenção, tornando os custos mais transparentes e permitindo uma comparação mais direta entre diferentes escolas ou fornecedores.
- Redução dos Riscos do Combustível: Como o aluno ou a escola compra o combustível separadamente, os riscos associados ao armazenamento e evaporação são minimizados.
Contras- Hora Seca (Dry Hour/Dry Lease):
- Complexidade: O aluno ou a escola precisa gerenciar a compra e armazenamento de combustível, o que pode ser complexo e requerer mais planejamento. No entanto, é fácil de sanar essa complexibilidade quando o aluno tem a liberdade de abastecer onde quiser, ou seja, em todos os postos cadastrados de qualquer aeroporto!
- Variabilidade de Custos: O custo total do treinamento pode variar com base nos preços do combustível, o que pode ser desafiador para o orçamento.
Disso isso, o que você pode entender com todo esse comparativo?
Para um aluno que pretende se formar piloto, o modelo de “hora seca” parece ser a opção mais vantajosa!
Ele oferece maior transparência, flexibilidade de custos e reduz os riscos associados ao armazenamento e fornecimento de combustível. Embora exija um gerenciamento mais ativo por parte do aluno ou da escola, essa abordagem pode resultar em economias significativas e garantir que o treinamento não seja interrompido devido a problemas relacionados ao combustível.
No entanto, é essencial que o aluno avalie cuidadosamente suas próprias circunstâncias, recursos e capacidade de gerenciar os aspectos logísticos do treinamento antes de tomar uma decisão.
O Aeroclube Juiz de Fora, pioneiro nas inovações para formação aeronáutica foi o primeiro no Brasil a utilizar a modalidade hora seca.
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